Digimon

guía de juego

Como funciona cada Digievolução: Blast, DNA, Warp, Híbrida, Biofusão, DigiXros e Mais

, Comment regular icon0 comments

Neste guia, entenda com detalhes sobre como funciona cada tipo de digievolução: Blast, DNA, Warp, Burst Mode, Híbrida, Biofusão e DigiXRos!

Writer image

revisado por Tabata Marques

Edit Article

Diferentes Digievoluções e Como Funcionam

A coisa mais comum quando se pensa em Digimon são as digievoluções. O jogo reflete isso mecanicamente, fazendo com que a maioria dos decks utilize essa mecânica. De forma simples, seu Digimon cresce e fica mais forte, o que se reflete nas cartas jogadas e no estado da mesa.

Porém, mesmo que a digievolução comum seja autoexplicativa, existem formas alternativas de digievolução que podem complicar a vida de quem está começando a jogar.

O método padrão é bem fácil de se entender: você escolhe um digimon de um nível acima do seu e de mesma cor para pagar seu custo de digievolução e prosseguir com a ação.

Por isso, hoje vamos simplificar e explicar resumidamente o que são essas digievoluções alternativas e como funcionam!

Digievolução Blast

A mecânica de Blast está atrelada às cartas ACE. Em resposta ao ataque do seu oponente, depois da execução de todos os efeitos dele, você pode digievoluir instantaneamente.

Essa mecânica traz uma forma interessante de interação no jogo, simulando bem a situação em que um Digimon evolui rapidamente para superar um problema. Além de ser uma mecânica agradável de usar, ela também dificulta a vida de decks que tentam jogar sozinhos. Isso ocorre porque, a partir dessa mecânica, seu oponente sempre precisará considerar a possibilidade de você ter uma resposta, caso ele não consiga interagir com sua mesa antes de atacar. Afinal, você pode digievoluir de graça e responder ao ataque.

Ad

Entretanto, o ACE é uma faca de dois gumes para quem o utiliza. Isso porque outra mecânica associada a ele é o Overflow. Caso o Digimon que fez o ACE saia da área de batalha, o jogador que o controlava perderá memória proporcional ao nível do Digimon ACE.

Até agora, a regra geral é perder dois pontos de memória a menos que o nível do Digimon. Por exemplo, um nível 6 ACE teria um Overflow de 4. Essa mecânica também traz uma boa dinâmica para o oponente, pois, se ele conseguir remover o seu Digimon, poderá obter um aumento na memória, estendendo seu turno.

Abaixo, temos um exemplo de como é uma carta ACE.

Image content of the Website

Digievolução de DNA

A digievolução de DNA representa a fusão de dois Digimons para atingir uma forma mais forte.

Ela foi apresentada no anime na primeira temporada com Omnimon e se tornou o tipo central de digievolução na segunda temporada, onde todos os protagonistas tinham uma dupla para realizar a digievolução de DNA.

No jogo, essa mecânica permite que você junte duas pilhas de Digimons para formar uma nova evolução, que já entra em campo pronta para atacar. Isso burla a condição normal de espera para Digimons jogados no turno. Relativamente recente, a mecânica agora permite que os Digimons envolvidos não precisem ser do mesmo nível para realizar a fusão.

Ad

O exemplo abaixo mostra que a carta pode ser jogada com dois Digimons nível 6 das cores especificadas ou pela fusão de um Plessiomon e uma carta de nível 5 com "Seadramon" no nome.

Image content of the Website

O Aegisdramon de EX8 que mostrei acima possui duas formas de realizar uma digievolução de DNA - ele pode tanto ser feito fundindo um digimon azul ou roxo com um segundo preto ou amarelo. Além dessa condição, ele também pode ser feito realizando uma fusão de Plesiomon com uma carta com Seadramon no nome de nível 5. Este caso é interessante pois o Plesiomon é um digimon de nível 6 e este digimon em específico consegue usar níveis diferentes para realizar seu DNA.

Quando se realiza um DNA, você compra uma carta e seu digimon já consegue atacar no turno em que entra, fazendo com que o DNA seja uma boa forma de realizar alguns ataques extras para facilitar fechar o jogo.

Existe também uma variação chamada Blast DNA Digivolve. Nela, basta que uma das peças esteja na mesa e a outra na mão. Quando seu oponente atacar, você pode realizar a fusão em resposta. Essa mecânica é parecida com a Blast Digievolução mencionada anteriormente, mas requer um segundo Digimon na mão para ser usada dessa forma. Mesmo sendo mais difícil de utilizar do que um ACE normal, permite efeitos mais poderosos nas cartas.

Abaixo, temos um exemplo de Blast DNA e outro de DNA por condições específicas, sem precisar do Blast.

Image content of the Website

Outra mecânica exclusiva de algumas cartas de DNA vem da keyword Partition. Se seu Digimon for removido da mesa por um efeito do oponente, as cartas usadas para fazer o DNA retornam ao campo.

Ad

É importante lembrar que isso só acontece se a remoção for causada por um efeito - se for destruído em batalha, Partition não funciona. Essa mecânica fortalece o arquétipo, pois facilita a formação de novas digievoluções de DNA, já que as peças necessárias permanecerão disponíveis caso o Digimon seja retirado da área de batalha por um efeito do oponente.

Abaixo, temos um bom exemplo dessa mecânica.

Image content of the Website

Neste caso, ele mantém Partition mesmo ao digievoluir novamente, pois possui a mesma mecânica na herança do Digimon. Isso permite que o deck continue digievoluindo sem perder a característica que torna essa keyword tão forte.

Digievolução Warp

O Warp ocorre quando um Digimon ignora as condições normais de digievolução para alcançar rapidamente sua forma final, normalmente ao cumprir certas condições. Um exemplo disso é o MetalGarurumon:

Image content of the Website

Se o oponente tiver um Digimon com mais de 10.000 DP e você possuir um Tamer chamado Matt Ishida, poderá digievoluir diretamente de um Gabumon (nível 3) para MetalGarurumon, pulando etapas e acelerando o jogo. Em geral, essa mecânica serve como uma ferramenta de recuperação, permitindo que um jogador em desvantagem volte à partida.

Ad

O efeito também pode aparecer em Digimons de níveis mais baixos. Abaixo, temos um exemplo com Dorumon.

Image content of the Website

Neste caso, você pula direto por efeito do nível 3 e precisa respeitar as condições: o oponente deve ter um nível 6 na mesa e você precisa possuir o Tamer dele como parte das digievoluções deste Digimon.

Isso faz parte do arquétipo de Mind Link, no qual ele pertence, onde os Tamers conseguem fazer conexões temporárias com seus Digimons, podendo se colocar e se retirar da linha evolutiva deles.

Burst Mode

O Burst Mode foi introduzido no Digimon Data Squad. Nesta forma alternativa de digievolução, você retorna o Tamer requerido para a mão para digievoluir temporariamente para a forma Burst.

Como exemplo, temos o ShineGreymon Burst Mode: ao retornar um Marcus Damon para a mão, um ShineGreymon digivolve para ele até o fim do turno. Depois disso, a carta sai de cima do Digimon de nível 6, representando o conceito de um power-up temporário.

Image content of the Website

Ad

Digievolução Híbrida

A digievolução híbrida foi introduzida na quarta temporada da animação, Digimon Frontiers. Nela, um Tamer usa o espírito de um Digimon contido em uma armadura para se transformar naquele Digimon.

Esse tipo de evolução já existe há algumas coleções, mas recentemente recebeu um grande suporte na Special Booster Ver.2.0, que contém cartas de híbridos. Nessa versão, os Digimons de nível 4 ganharam uma herança que aumenta significativamente a consistência dos decks, permitindo jogar um Tamer quando o Digimon é deletado. Isso amplia a agressão desses decks, pois eles garantem Tamers para futuras evoluções, mesmo que o Digimon seja derrotado em combate.

A digievolução híbrida ocorre da mesma forma que uma digievolução normal: você paga o custo para digievoluir, mas, em vez de evoluir sobre um nível 3, faz isso sobre um Tamer. Normalmente, a condição aparece abaixo do custo de digievolução normal, mas, em alguns casos, é especificada em uma caixa preta acima de seus efeitos.

Como exemplo, temos o Beetlemon, que apresenta ambas as condições.

Image content of the Website

Digievolução de Biofusão

A digievolução por biofusão surgiu pela primeira vez em Digimon Tamers, onde o Tamer se funde ao seu Digimon para se transformar em um Mega.

Ad

Esse método de digievolução está presente nas cartas dos Tamers da terceira temporada e pode ser encontrado diretamente na carta deles. Como exemplo, podemos pegar o Henry Wong.

Image content of the Website

Para que a digievolução por biofusão funcione, é necessário ter na mesa tanto o Tamer (neste caso, Henry Wong) quanto o seu respectivo Digimon de nível 3 (qualquer carta de Terriermon). Com um de cada na mesa, você pode pegar uma carta de Gargomon (nível 4) e um Rapidmon para digievoluir, colocando ambas as cartas e o Tamer sob o Terriermon para digievoluir diretamente para MegaGargomon.

Além disso, o Digimon que evoluir desta forma recebe Rush, permitindo atacar no mesmo turno em que o Terriermon foi jogado, caso ainda haja memória suficiente para permanecer no turno do jogador.

Image content of the Website

DigiXRos

O DigiXros foi introduzido no anime Digimon Xros Wars e funciona de maneira semelhante ao conceito de Super Sentai, onde os Digimons se tornam partes de uma nova forma. Em alguns casos, eles até adquirem a aparência dos robôs gigantes de tokusatsus.

No jogo de cartas, o DigiXros não é propriamente uma digievolução, mas uma forma alternativa de jogar um Digimon. Ele funciona de maneira semelhante a um DNA, onde você utiliza as cartas listadas na condição de DigiXros da mão ou do campo como heranças do Digimon a ser jogado, reduzindo seu custo.

Ad

Um DigiXros pode utilizar várias peças, e muitas cartas desse arquétipo conseguem se guardar sob os Tamers para serem usadas posteriormente como recurso. Como exemplo, temos o Shoutmon X7.

Image content of the Website

Cada carta especificada na caixa de DigiXros pode ser usada para reduzir o custo de jogo em 2, podendo baixar o custo total para 2 caso todas as peças sejam utilizadas. É importante destacar que normalmente as cartas só podem ser usadas uma vez por aparição na caixa de texto. Por exemplo, não é possível usar dois Starmons para reduzir o custo duas vezes.

Um dos maiores desafios dessa mecânica é sua vulnerabilidade a cartas floodgate, que impedem redução de custo. Por isso, os decks que utilizam DigiXros precisam de formas de lidar com essas ameaças para conseguirem jogar de forma eficiente.

Conclusão

Existem muitas formas de digievolução, mas, no geral, elas são apenas maneiras alternativas de subir suas criaturas até sua forma final. Já temos diversas variações, mas acredito que ainda veremos mais novidades no futuro. Até lá, espero que este guia ajude a entender melhor as formas de digievolução existentes.

Fico por aqui e agradeço a todos que leram até o final. Tudo de bom e bons jogos para vocês!